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OCR: C S MONGÓIS eram um povo nomade. Eles vagavam pelas estepes (planícies sem árvores) da Ásia Central, seguindo seus rebanhos de carneiros, cabras, gado e cavalos. Os mongóis viviam em tendas circulares chamadas iurtas. MULHERES MONGÓIS As mulheres mongóis conduziam as carroças que levavam os utensílios domésticos. Elas cozinhavam e faziam roupas e iurtas. As mulheres mongóis cuidavam de cabras, carneiros e vacas; os homens ficavam responsáveis pelos cavalos. DIETA Os homens mongóis geralmente cavalgavam éguas, cujo leite constituía uma boa alimentação numa emergência. Em viagens longas, eles colocavam carne entre o dorso do cavalo e a sela; assim, ao final de um dia de cavalgada, ela ficava macia o suficiente para ser ingerida crua. Carne e leite eram a dieta básica dos mongóis, que não plantavam. Em vez disso, comerciavam com outros povos para conseguirem grãos, arroz e chá, além de produtos como seda e metais. MESTRES DA CAVALARIA Os mongóis dependiam da força e velocidade de seus cavalos. As crianças eram colocadas sobre a sela de um cavalo antes mesmo de aprender a andar. Eles também treinavam seus pequenos cães de caça para que se equilibrassem sentados na garupa de cavalos em pleno galope. Para aperfeiçoar a habilidade em montar, os mongóis jogavam pólo. CAVALEIROS DE ELITE O Império Mongol era unificado por um excelente sistema de comunicações. As notícias eram transmitidas por um serviço expresso de cavalos. Um cavaleiro de elite podia cobrir 128 quilômetros num só dia, com apenas uma parada para comida e água. Os postos de descanso nas estradas principais ficavam sabendo da aproximação de um cavaleiro de elite pelos sinos que trazia dependurados na sela. Com comida e um cavalo descansado, ele podia voltar à estrada em poucos minutos. Viajantes comuns do Império Mongol, como os mercadores das rotas comerciais oeste-leste que cobriam o império, também utilizavam esses postos de descanso à beira da estrada. CRENÇAS RELIGIOSAS Os mongóis acreditavam que bons e maus espíritos viviam na água, no fogo, no sol e nos ventos. A água corrente era sagrada para os mongóis. Constituía uma séria ofensa banhar-se nessas aguas ou poluí-las de alguma forma. Por meio de sonhos e cantos, os xamas de túnica branca (sacerdotes mongóis) comunicavam-se com os espíritos. Mas à medida que os mongóis tiveram contato com novas culturas, foram abandonando muitas de suas tradições.